No revezamento, o Brasil foi representado por Breno Correia, Pedro Spajari, Gabriel Santos e Marcelo Chierighini. Quase todos nadaram com tempos acima das prévias. O time nacional terminou a disputa com o tempo de 3min13s41, quase um segundo mais lento que nas eliminatórias: 3min12s59.
“Difícil falar do que fizemos errado. Tem que fazer na hora. Os outros melhoraram muito (em comparação às eliminatórias), nós pioramos. Tínhamos a expectativa de melhorar um pouquinho. Demos o nosso melhor. Mas ficamos bem abaixo do que pensávamos, do que a gente tem potencial”, afirmou Chierighini, em entrevista ao canal SporTV.
O tempo dos brasileiros foi cinco segundos mais lento que os americanos, que faturaram o ouro, sob o comando de Caeleb Dressel. Não conquistaram o recorde mundial, apesar da alta expectativa, mas anotaram o terceiro melhor tempo da história, com 3min08s37. A Itália levou a prata, com 3min10s11, enquanto a Austrália ficou com o bronze, com 3min10s22.
Fernando Scheffer avançou à final dos 200 metros livre com o oitavo melhor tempo das semifinais: 1min45s71. Curiosamente, registrou tempo pior em comparação às eliminatórias, quando anotou 1min45s05. Em sua bateria, ele chegou a liderar a disputa no começo, mas terminou em terceiro. A final será na noite de segunda-feira, pelo horário de Brasília.
Já Guilherme Guido não conseguiu avançar nos 100 metros costas. Foi eliminado na semifinal, como aconteceu no Rio-2016. Ele foi o oitavo colocado em sua bateria, com 53s80. Assim como aconteceu com Scheffer e o revezamento, Guido se saiu melhor nas eliminatórias, com 53s65.
Nas demais disputas de medalha do dia, o britânico Adam Peaty se sagrou bicampeão olímpico nos 100 metros peito ao vencer a prova com o tempo de 57s37. Dominante neste estilo nos últimos anos, ele é o atual recordista olímpico e mundial. A prata ficou com o holandês Arno Kamminga (58s00) e o italiano Nicolo Martinenghi (58s33) levou o bronze.
LEDECKY PERDE – A sessão de finais deste domingo contou com uma grande decepção no feminino. A americana Katie Ledecky foi superada nos 400 metros livre pela australiana Ariarne Titmus, que marcou 3min56s69. Ledecky precisou se contentar com a prata pela primeira vez em sua carreira em uma prova individual em Olimpíadas, com 3min57s36. A chinesa Bingjie Li levou o bronze, com 4min01s08.
Com cinco medalhas de ouro no currículo, ela nunca havia sido batida numa disputa individual desde Londres-2012, quando disputou apenas uma individual e foi ouro. No Rio-2016, foram mais quatro ouros, sendo três em provas solo e uma em revezamento. Ledecky vinha sendo hegemônica nos 400m, 800m e 1.500m tanto em Olimpíadas quanto em Mundiais desde 2012, quando surgiu com força na capital britânica.
Nos 100 metros borboleta, a canadense Margaret Macneil faturou o ouro, com 55s59. A chinesa Yufei Zhang levou a prata, com 55s64, e a australiana Emma McKeon ficou com o bronze, com 55s72.
Comentários estão fechados.