“A segunda alta consecutiva da confiança do comércio mais do que compensa a queda observada em março, retornando a patamar próximo ao observado em novembro do ano passado. A melhora ocorreu tanto na percepção do ritmo de vendas no mês quanto nas expectativas, sugerindo que o impacto das medidas restritivas, na virada do primeiro para o segundo trimestre, ficou para trás. A continuidade desse cenário ainda depende de uma melhora mais expressiva da confiança dos consumidores, continuidade do plano de vacinação e consequentemente melhora da pandemia”, avaliou Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Em maio, houve melhora na confiança em todos os seis principais segmentos do comércio. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) avançou 13,3 pontos, para 94,9 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) aumentou 5,9 pontos, para 93,2 pontos.
Quanto aos principais fatores que estão limitando melhorias, houve uma diminuição da percepção de que a pandemia está restringindo o crescimento dos negócios. Ao mesmo tempo, houve também uma redução em maio da parcela dos empresários que mencionam insuficiência na demanda como um limitador dos negócios.
“Vale ressaltar, contudo, que a parcela dos que reportam demanda insuficiente ainda se mantém em nível elevado historicamente”, apontou a FGV. A Sondagem do Comércio de maio coletou informações de 800 empresas entre os dias 1º e 25 do mês.
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