“A confiança do Comércio ultrapassou os 100 pontos com avaliações muito favoráveis sobre o presente em segmentos como Materiais de Construção e Veículos, Motos, Partes e Peças e mais fracas nos Super e Hipermercados. A Indústria, setor com desempenho mais consistente nos últimos meses, continua enfrentando problemas no abastecimento de importantes insumos”, continua Campelo Júnior.
O Índice de Confiança Empresarial reúne os dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.
O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu 1,6 ponto, para 99,7 pontos, maior nível desde outubro de 2013. O Índice de Expectativas (IE-E) subiu 3,0 pontos, para 103,9 pontos, maior nível desde junho de 2013.
Todos os grandes setores que integram o ICE registraram alta no mês, com destaque para a melhora das expectativas de curto prazo. Esta é também a primeira vez em que todos os setores registram índices superiores aos do período pré-pandemia, algo até então alcançado somente pela Indústria.
A confiança empresarial subiu em 73% dos 49 segmentos integrantes do ICE em julho, um recuo da disseminação frente aos 82% do mês passado
A confiança da indústria subiu 0,8 ponto em julho ante junho, enquanto a construção avançou 3,3 pontos. A confiança dos serviços cresceu 4,2 pontos. Já o comércio aumentou 5,1 pontos.
A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 3.979 empresas dos quatro setores entre os dias 1º e 26 de julho.
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