“A Confiança Empresarial consolida em maio a recuperação esboçada no mês anterior, com destaque para a alta da Confiança no Comércio e nos Serviços, dois segmentos que sofreram muito em março com a piora dos números da pandemia no Brasil e a adoção de medidas de restrição à circulação. A Confiança dos Serviços atinge o maior nível desde o início da pandemia e pode continuar em rota ascendente com a evolução da campanha de vacinação, embora o risco de uma terceira onda de covid-19 continue no radar dos setores mais dependentes da circulação de clientes”, avaliou Aloisio Campelo Júnior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O Índice de Confiança Empresarial reúne os dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.
Após uma perda de 9,4 pontos entre dezembro de 2020 e março de 2021, o Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu pela segunda vez consecutiva, com alta de 5,7 pontos em maio, para 94,9 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-E) cresceu 5,4 pontos em maio, para 95,5 pontos.
A Confiança da Indústria subiu 0,7 ponto em maio ante abril, enquanto a construção avançou 2,2 pontos. A Confiança dos Serviços cresceu 6,4 pontos. Já o Comércio aumentou 9,8 pontos.
Em maio, a confiança avançou em 82% dos 49 segmentos integrantes do ICE. A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 4.084 empresas dos quatro setores entre os dias 1 e 27 de maio.
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