O IIE-Br é formado por dois componentes: o IIE-Br Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza; e o IIE-Br Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA.
Os dois componentes do Indicador de Incerteza caminharam no mesmo sentido em julho. O componente de Mídia recuou 2,8 pontos, para 118,9 pontos, contribuindo negativamente em 2,4 pontos para a queda do IIE-Br no mês. O componente de Expectativas, que mede a dispersão das previsões para os 12 meses seguintes, recuou pela quarta vez consecutiva, agora em 2,5 pontos, para 113,2 pontos, menor nível desde janeiro de 2020 (112,5 pontos). Com o resultado, o componente contribui de forma negativa, em 0,6 ponto, para a evolução na margem do indicador agregado, segundo a FGV.
“Para um recuo mais expressivo das incertezas neste segundo semestre de 2021, é preciso que os fatores que motivaram a queda do indicador em julho continuem melhorando de forma sustentável nos próximos meses”, disse a economista do FGV Ibre Anna Carolina Gouveia.
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