O IIE-Br é formado por dois componentes: o IIE-Br Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza; e o IIE-Br Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA.
Segundo a FGV, em agosto, a alta no IIE-Br foi puxada pelo IIE-Br Expectativa, que subiu 3,0 pontos, para 116,2 pontos, contribuindo de forma positiva, em 0,7 ponto, para a evolução na margem do indicador agregado. Já o IIE-Br Mídia recuou 0,5 ponto, para 118,4 pontos, contribuindo negativamente em 0,4 ponto para o indicador agregado.
“As dificuldades em superar a pandemia no Brasil e no mundo, as dúvidas com relação à real situação fiscal do país e as frequentes turbulências políticas são fatores que vêm contribuindo para a alta da incerteza. No âmbito econômico, o país ainda tem desafios como a inflação ascendente e o risco de crise energética. Com todas essas fontes de ruído dificilmente o indicador convergirá para a já elevada média 2015-2019 nos próximos meses”, diz a FGV, em nota.
A coleta do IIE-Br é realizada entre o dia 26 do mês anterior ao dia 25 do mês de referência.
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