Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, quatro desaceleraram da segunda para a terceira leitura de agosto, com destaque para Habitação, que teve alívio de 1,35% para 0,99%. O item com maior influência no grupo foi tarifa de eletricidade residencial, a 2,79%, após 4,52% na segunda quadrissemana.
Transportes (0,84% para 0,78%), Alimentação (1,23% para 1,17%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,47% para 0,45%) também apresentaram decréscimo na taxa de variação. Nessas classes de despesa, os itens com maior peso foram gasolina (1,84% para 1,58%), hortaliças e legumes (6,40% para 5,22%) e plano e seguro de saúde (0,52% para 0,38%).
Já Educação, Leitura e Recreação (0,28% para 0,65%), Despesas Diversas (0,17% para 0,20%), Vestuário (0,17% para 0,20%) e Comunicação (-0,15% para -0,13%) aceleraram em relação à leitura anterior. Os itens passagem aérea (1,54% para 3,98%), cigarros (-0,34% para -0,04%), cintos e bolsas (-0,42% para 1,15%) e serviços de streaming (2,10% para 2,33%) foram os destaques desses grupos.
Influências individuais
Cebola (-14,98% para -12,36%), arroz (-1,99% para -1,88%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,32% para -0,33%) foram os itens que mais contribuíram para o arrefecimento no IPC-S da terceira quadrissemana de agosto. Mamão papaya (-4,23% para -6,23%) e alho (-2,69% para -3,15%) completam a lista.
Na outra direção, tarifa de eletricidade residencial (4,52% para 2,79%), gasolina (1,84% para 1,58%) e passagem aérea (1,54% para 3,98%) puxaram o indicador para cima, seguidos de gás de bujão (4,33% para 3,25%) e tomate (18,97% para 11,77%).
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