“Não há garantia de que esses novos custos sejam compensados pela tímida redução de 5 p.p. do IRPJ em dois anos. Há grande risco de que as mudanças resultem em aumento de carga tributária, o que é inaceitável. O governo precisa abrir os cálculos usados para se chegar a esses percentuais ao escrutínio público”, argumentou a entidade.
A entidade também acusou a proposta do governo federal de beneficiar aplicadores financeiros, em detrimento de empresários, já que tiveram IR unificado em 15%.
A Fiesp ainda criticou a volta da obrigatoriedade de manutenção de contabilidade para empresas de lucro presumido e a alíquota proposta pelo governo em relação ao Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ).
Na nota, a Fiesp pediu que a reforma tributária discutida no Congresso corrija em 45% a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), de acordo com defasagem de 2015.
A entidade também sugeriu que a reforma do IR seja avaliada em conjunto com a criação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).
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