As ofensas aconteceram em jogos contra a República Dominicana e os EUA, mas também ocorrem constantemente nos estádios do país. Os alvos geralmente são os goleiros rivais, no momento em que rifam a bola no tiro de meta.
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, o presidente da FMF, Yon de Luísa, confirmou a punição e pediu aos torcedores mexicanos que parem com os gritos para evitar o risco de sanções mais enérgicas da Fifa, como a exclusão da Copa do Mundo do Catar.
“Temos de parar com isso agora”, exigiu Luísa. “O efeito pode ser devastador para a indústria mexicana do futebol. Que seja a última sanção que a Fifa nos dá”, completou.
Na mesma conferência, o técnico da seleção, o argentino Gerardo Martino, pediu aos torcedores uma reflexão sobre o significado deste tipo de atitude. “Podemos perder uma competição internacional”, disse.
Desde 2015, quando a Fifa começou a sancionar financeiramente o grito homofóbico, a FMF pagou mais de US$ 350 mil em multas, incluindo uma na partida com a Alemanha pela Copa do Mundo da Rússia, em 2018.
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