O filme L’Uomo Che Disegno Dio (O Homem Que Desenhou Deus) é um longa-metragem italiano. Vanessa Redgrave está no elenco e a produção será dirigida por seu marido, Franco Nero, que alcançou a fama com o spaghetti western Django, de 1966, disse o coprodutor Louis Nero, acrescentando que Spacey, que interpretará um detetive, faz uma participação.
“Estou muito feliz que Kevin concordou em participar do meu filme. Eu o considero um grande ator, e mal posso esperar para começar a produção”, disse Nero em entrevista ao canal ABC News.
Produtores de TV e filmes começaram a descartar Spacey de projetos depois que o ator Anthony Rapp, em 2017, o acusou de fazer investidas sexuais indesejadas na década de 1980, quando ele tinha 14 anos. Seguiram-se mais acusações, e vários homens processaram Spacey por causa de seus relatos de agressão sexual e outras más condutas.
Spacey, de 61 anos, foi rapidamente excluído do thriller político da Netflix, House of Cards; substituído por Christopher Plummer no filme Todo o Dinheiro do Mundo; e interpretou Gore Vidal em um filme biográfico ainda inédito.
Menos de um ano após as acusações, Spacey ganhou um papel coadjuvante em um filme chamado O Clube dos Meninos Bilionários, mas não apareceu em nenhum programa de televisão ou filme desde então.
Louis Nero disse que o filme é sobre um artista cego, interpretado por Franco Nero, que desenha retratos de pessoas ouvindo suas vozes. Redgrave foi escalada para interpretar uma mulher que ensina o artista a ler Braille. O cineasta espera concluir o projeto em setembro.
Spacey ainda não filmou suas cenas. Questionado sobre as alegações de agressão sexual, Louis Nero disse: “Só sei que ele é um bom ator – é isso”.
Há anos, Spacey está envolvido em processos judiciais por acusações de agressão sexual e má conduta. Além de Rapp, um homem que preferiu não se identificar também alega que Spacey o agrediu sexualmente quando ele tinha 14 anos, depois de conhecê-lo em uma aula de atuação, na década de 1980.
Um juiz de Nova York determinou que o homem teria de se identificar publicamente se quisesse continuar o julgamento, mas seus advogados alegaram que a “atenção indesejada” associada à revelação de sua identidade seria “demais para ele suportar”. Por isso, devem apelar da decisão. (Com agências internacionais)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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