Luana e Isaac haviam conquistado a vaga olímpica na Copa do Mundo da modalidade, competição pré-olímpica disputada no início de maio em Tóquio. Inicialmente, o torneio garantiria a classificação olímpica aos saltadores que alcançassem a semifinal, caso dos dois brasileiros.
A Fina, contudo, percebeu que, com este critério, excederia o número limite de atletas da modalidade permitidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) nos Jogos. Muitos atletas já estavam classificados antecipadamente, com a vaga conquistada no Mundial de 2019, e não compareceram ao Pré-Olímpico, o que causou o número excessivo de saltadores com índice para Tóquio.
Assim, a Fina mudou de última hora a regra de classificação, permitindo apenas os 12 finalistas da Copa do Mundo, além dos já garantidos por outras competições. Assim, Luana e Isaac, que ficaram entre os 18 semifinalistas, foram descartados da lista olímpica.
A alteração na regra causou reação da CBDA, que junto do Comitê Olímpico do Brasil (COB) entrou em contato com a Fina para solicitar a manutenção do critério original de classificação. A demanda foi acatada pela entidade internacional.
Com a nova decisão da Fina, o Brasil contará com quatro atletas nos saltos ornamentais. Já estavam classificados Kawan Pereira e Ingrid Oliveira, finalistas na plataforma de 10 metros na Copa do Mundo realizada em maio. Assim, a delegação olímpica do Brasil sobe para 275 atletas na Olimpíada de Tóquio.
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