A corrida não estava exatamente empolgante, até que uma forte batida do canadense Lance Stroll, da Aston Martin, na reta, vítima de um pneu estourado, trouxe o safety car à pista e as coisas começaram a ficar um pouco mais agitadas. Mais tarde, quase no fim da prova, foi o líder da prova, o holandês Max Verstappen, que acabou na parede também graças a um problema em um pneu de sua Red Bull. A bandeira vermelha subsequente e a largada parada faltando três voltas trouxeram a emoção de volta.
“Fiquei animado ao ouvir uma série de comentaristas dizer que precisamos de mais 10 voltas da ação que vimos nas últimas duas voltas do GP do Azerbaijão porque é um bom aquecimento para as corridas de qualificação”, disse Brawn em declarações ao site oficial da Fórmula 1.
“Essas corridas de qualificação serão mais longas, com cerca de 17 a 20 voltas, mas é bem possível que tenhamos as mesmas disputas emocionantes porque os pilotos não terão que se preocupar em economizar pneus”, complementou o diretor britânico.
As corridas classificatórias foram propostas pela Fórmula 1 como uma forma de tornar os fins de semana mais atrativos como um todo. O resultado da prova vai definir as posições de largada para a corrida do domingo, computando o vencedor nas estatísticas das pole positions. Além do GP da Inglaterra, também estão previstos outras duas provas com esse formato em locais a serem definidos.
A novidade, porém, não quer tirar o destaque da corrida principal, no domingo. Por isso será realizada apenas em algumas etapas do calendário. Com trajeto de 100km e duração de 30 minutos, os três primeiros colocados na disputa receberão de três a um ponto, progressivamente. Além disso, as paradas não serão obrigatórias.
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