Segundo Krieger, a Fiocruz tem hoje capacidade instalada superior ao volume disponível de insumos, o chamado IFA, importados da China, o que explica as ocorrências de alguns dias de interrupção na produção do imunizante. As duas linhas da Fiocruz são capazes de produzir 30 milhões de doses, o dobro do que está sendo entregue.
Numa mensagem positiva, o responsável da fundação disse que nas últimas quatro semanas a Fiocruz conseguiu entregar 10% a mais do que o previsto, de modo que as entregas do mês que vem podem ser maiores se houver disponibilidade de insumo até 8 de julho. Em média, a Fiocruz vem há dois meses entregando 4,8 milhões de doses da vacina de Oxford por semana.
A expectativa, conforme reiterou o vice-presidente da Fiocruz, é começar a entregar a partir de outubro a “vacina totalmente brasileira”, ou seja, produzida com insumos nacionais. Por isso, enfatizou Krieger, é importante ter capacidade de produção acima da ocupação atual.
“No início do último trimestre do ano vamos produzir com matéria-prima de fora e nossa. Por isso, é importante ter capacidade ampliada”, afirmou o vice-presidente da Fiocruz durante participação em videoconferência sobre expectativas da vacinação transmitida pelo Bradesco BBI.
Segundo Krieger, apesar do aperto no abastecimento de IFA, a situação hoje é mais confortável do que no início do programa de imunização, já que a Fiocruz tem atualmente a segurança de suprimento de vacinas garantido para dois meses. “Temos matéria-prima até a primeira semana de julho e embarques de insumos confirmados que garantem entregas até o fim de julho”, informou.
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