O índice compara o desempenho do setor com a mesma época de 2019, pois é considerado o último período de “normalidade” antes da pandemia. “Em conjunto, esses resultados reforçam a leitura recente dos indicadores comportamentais, destacando a capacidade de reação do consumo em um dos segmentos mais fragilizados pelas restrições da pandemia”, dizem Fipe e Alelo, em nota.
A análise de dados por região também reforça que os impactos negativos sobre o consumos em restaurantes foram amenizados em maio na comparação com abril. No Nordeste, a queda passou de 34,8% para 30,6% na comparação com os mesmos períodos em 2019. No Sudeste, o ritmo de redução variou de 34,1% para 26,9%. No Norte, de -31,3% para -28,3%. A melhora foi menos significativa na passagem dos dois meses no Sul (-27,4% para -26,6%) e no Centro-Oeste (-30,6% para -30,3%).
Já o valor gasto em supermercados continua em nível mais alto do que no mesmo período de 2019, mostrando a contínua relevância desse segmento para o abastecimento das famílias durante a pandemia, destacam Fipe e Alelo. Subiu 5,7% em maio ante a média em igual mês do ano retrasado. A quantidade de vendas, contudo, está 12,3% abaixo do patamar de referência do período pré-pandemia. Ou seja, a indicação é de menor número de compras por mês, mas com o tíquete mais alto.
Comentários estão fechados.