É o segundo título continental do Flamengo e o primeiro na era Champions League do torneio, iniciada em 2020. Até 2019, o campeonato se chamava Liga das Américas. O clube brasileiro foi campeão em 2014, derrotando o Pinheiros na decisão. O país não tinha um vencedor desde 2015, quando o troféu foi erguido pelo Bauru. No ano passado, os cariocas foram à final da primeira Champions, mas caíram para o Quimsa, da Argentina.
Como há sete anos, a equipe rubro-negra se credenciou para disputar o Mundial Interclubes de 2022, que ainda não tem data marcada. Em 2014, os cariocas se sagraram campeões mundiais ao derrotarem o Maccabi Tel Aviv, de Israel, na final. Em 2019, quando representou o Brasil como país-sede do evento, o Flamengo foi vice, sendo superado pelo AEK Atenas, da Grécia.
O Flamengo encerra a competição com 100% de aproveitamento. Na primeira fase, venceu os cinco jogos que realizou contra Minas Tênis Clube (três) e os argentinos do Instituto de Córdoba (dois). No mata-mata, todo disputado em Manágua, o time comandado pelo técnico Gustavo de Conti eliminou os panamenhos do Caballos de Cocle nas quartas de final e superou o São Paulo na semifinal.
O cestinha foi o armador porto-riquenho Jezreel De Jesus, do Real Esteli, que fez 23 pontos e recuperou nove rebotes. Pelo Flamengo, Rafael Hettsheimeir também se destacou nos rebotes (sete, sendo cinco defensivos), além de seus 21 pontos. Outro protagonista foi o armador Yago, que anotou 16 pontos, a maior parte no último e decisivo período, além de distribuir oito assistências.
Mais cedo, o Minas Tênis Clube venceu o São Paulo por 75 a 58, ficando com a terceira colocação da Champions League das Américas. A fase final da competição contou ainda com a participação do Franca, eliminado pelo Real Estelí nas quartas.
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