A abertura será às 10 h, com a participação dos portugueses Teolinda Gersão, autora de A Cidade de Ulisses e de Alice e Outras Mulheres (Oficina Raquel), e Joel Neto, autor de Os Lugares Sem Resposta (Escrituras). Eles são os primeiros convidados da Residência Literária Virtual, que começa na sequência do festival e é uma parceria entre Flipoços e o Camões – Centro Cultural Português em Brasília.
A ideia é que o projeto seja presencial no futuro, mas, nesta primeira edição, os dois escritores farão, a partir do dia 26, uma imersão na história de Poços de Caldas por meio de palestras online – elas vão até o dia 14 de agosto e poderão ser acompanhadas também pelo público. O crítico literário Antonio Candido, que nasceu lá, e as consequências da gripe espanhola para a região também estão entre os temas que serão apresentados. Depois desta imersão, os escritores deverão criar um texto literário.
A curadoria do Flipoços é compartilhada com as editoras patrocinadoras. “Desde o início, o festival nunca contou com uma curadoria única. Sempre procuramos o pluralismo, a diversidade de temas e assuntos e o ecletismo de convidados, baseados em uma temática anual específica, mas sem nenhuma rigidez. Entendemos que nosso festival tem de ser abrangente e atender o máximo de pessoas, pensado para atrair mais pessoas para o universo da literatura, dos livros e, sobretudo, incentivando o hábito da leitura”, diz a idealizadora Gisele Corrêa Ferreira.
Participam este ano, da programação adulta e para crianças, nomes como Roger Chartier, Alberto Mussa, Marcia Tiburi, Joel Birman, Christian Dunker, Aline Bei, Jessé Souza, Luis Antonio Simas, Luiz Pimentel, Nara Vidal, Sonia Rodrigues, Carla Madeira, Fernando Bonassi, Ricardo Lísias, Daniel Munduruku, Alexandre Rampazo, Tom Farias, Fernando Scheller e Gustavo Piqueira, Laura Sebastian e Rajshree Patelentre.
“Claro que aguardamos ansiosos pelo grito de alforria”, brinca Gisele sobre a vontade de fazer um festival como os de antes da pandemia, com encontros e trocas mais próximos. Ela sabe que qualquer mudança causa impacto, que um evento virtual é diferente de um presencial, e que há vantagens nos dois formatos. “Acredito muito na continuidade dos projetos e na sua permanência. O que restou para todos nós a partir do momento que a pandemia chegou foi isso. Ganhamos em manter nosso projeto de pé e isso nos aproximou mais dos nossos diversos públicos”, finaliza.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Comentários estão fechados.