O Fluminense ainda é líder do Grupo D, com oito pontos, mas pode perder a ponta da chave para o River Plate, que sofre um surto de covid-19 em seu elenco e terá um jogador de linha no gol no confronto com o Santa Fe, quarta, em Buenos Aires. Terceiro colocado, com seis pontos, o Junior Barranquilla se colocou na briga por uma vaga nas oitavas com a importante vitória no Rio de Janeiro.
Assim como nos outros dois jogos pela Libertadores no Maracanã, o Fluminense começou perdendo a partida desta terça. O time comandado por Roger Machado jogou para ganhar na etapa inicial, criou boas oportunidades para descer ao vestiário em vantagem, mas desperdiçou todas e ainda foi castigado na parte final do primeiro tempo.
As principais jogadas ofensivas do Flu passaram pelos pés de Fred. Na primeira chegada com perigo do time, o goleador acionou Cazares, que deu um belo lançamento para Kayky. O jovem ficou de frente para o gol, mas parou no goleiro Viera.
Depois, Fred deu uma lindo passe de letra para Luiz Henrique e deixou o jovem atacante em boas condições de marcar, mas ele chutou em cima do goleiro. Na sobra, o goleiro Viera apareceu de novo para defender a finalização com força de Calegari.
O Junior Barranquilla respondeu em contra-ataque com Daniel Moreno. O meia arriscou uma bomba de fora da área, a bola desviou no meio do caminho e saiu para escanteio. Se o rival não marcou, os colombianos foram letais no ataque. Aos 34 minutos, Fuentes, na ponta esquerda, cruzou na cabeça de Valencia, que ganhou de Luccas Claro no alto, e cabeceou cruzado, no canto esquerdo de Marcos Felipe para abrir o placar no Maracanã.
Na volta do intervalo, o Junior Barranquilla continuou melhor dentro de sua estratégia tática e complicou, e muito, a vida do Flu ao ampliar o marcador cedo, aos quatro minutos. Cetré recebeu na intermediária pelo meio, ajeitou a bola para a perna direita e chutou colocado no canto esquerdo de Marcos Felipe. A bola beliscou o pé da trave e entrou. Belo gol da equipe da Colômbia, que competiu muito mais que o adversário brasileiro fora de casa e deu um passeio tático e técnico até os 25 minutos do segundo tempo.
Depois disso, os anfitriões acordaram a partir das mudanças de Roger Machado, que lançou mão de Caio Paulista, Gabriel Teixeira, Abel Hernández e Nenê. As alterações deixaram a equipe, senão inspirada, ao menos mais competitiva. Três dos jogadores que entraram participaram da jogada que resultou no gol que trouxe esperança para o time carioca.
Gabriel Teixeira deu de trivela para Nenê, que invadiu a área pela esquerda e rolou rasteiro para a chegada de Abel Hernández. O atacante uruguaio só teve o trabalho de completar para as redes e diminuir aos 29 minutos. No entanto, ao contrário do que ocorreu semana passada, desta vez o time carioca não conseguiu a virada e, com dificuldades para criar, não incomodou mais os colombianos.
Alerta ligado para a última e decisiva rodada na próxima terça-feira, na Argentina. Antes disso, o Fluminense decide o título do Campeonato Carioca contra o Flamengo, sábado, no Maracanã. No primeiro jogo, houve empate por 1 a 1. Ou seja, haverá pouquíssimo tempo para aparar os erros e corrigir a rota.
FICHA TÉCNICA:
FLUMINENSE 1 x 2 JUNIOR BARRANQUILLA
FLUMINENSE – Marcos Felipe; Calegari, Nino, Luccas Claro e Danilo Barcelos; Martinelli (Bobadilla), Yago Felipe e Cazares (Nenê); Luiz Henrique (Gabriel Teixeira), Fred (Abel Hernández) e Kayky (Caio Paulista). Técnico: Roger Machado.
JUNIOR BARRANQUILLA – Sebastián Viera; Fabián Viáfara, Dany Rosero, Willer Ditta e Gabriel Fuentes; Didier Moreno e Larry Vásquez; Jhon Pajoy (Sambueza), Daniel Moreno (Velasco) e Edwuin Cetré (Piedrahita); Carmelo Valencia. Técnico: Luis Perea.
GOLS – Valencia, aos 34 minutos do primeiro tempo. Cetré, aos quatro, e Abel Hernandez, aos 29 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO – Roberto Tobar (Chile).
CARTÕES AMARELOS – Calegari, Vásquez, Rosero, Valencia, Sambueza, Yago Felipe
PÚBLICO E RENDA – Jogo sem torcida.
LOCAL – Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).
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