Em uma noite histórica no Maracanã, o Fluminense derrotou o Boca Juniors por 2 a 1 na prorrogação e levantou seu primeiro troféu da Copa Libertadores da América. Germán Cano marcou primeiro, seguido por um empate de Advincula, e John Kennedy selou a vitória decisiva no tempo extra.
Superando o trauma de 2008, o Tricolor das Laranjeiras exorcizou os fantasmas do passado, quando perdeu para a LDU nos pênaltis. Desta vez, a equipe se consagrou herói na prorrogação, emergindo vitorioso após uma final tensa e carregada de emoção.
A partida começou com o Fluminense controlando o jogo, enquanto o Boca Juniors optou por uma abordagem defensiva. Sob a orientação do técnico Fernando Diniz, o Fluminense construiu seu gol através de uma jogada elaborada que culminou com a finalização certeira de Cano. O Boca respondeu no segundo tempo com um gol de fora da área de Advincula. Mas John Kennedy, vindo do banco, garantiu o título com seu gol na prorrogação.
O técnico Fernando Diniz, fiel ao seu estilo de jogo conhecido como Dinizismo, foi um estrategista chave na vitória. Colocando John Kennedy em campo com previsões proféticas de um gol do título. Cano, com seu gol, terminou a competição como o artilheiro, marcando 13 vezes.
Embora o Boca Juniors tenha perdido a chance de igualar o Independiente como o maior vencedor da Libertadores, o Fluminense celebra sua ascensão ao estrelato continental. A final foi marcada por polêmicas, incluindo uma suposta agressão não checada pelo VAR, e momentos de tensão com cartões vermelhos afetando ambos os times.
A consagração do Fluminense e a afirmação do Dinizismo como uma abordagem vitoriosa ao futebol ressoarão como um dos momentos mais emblemáticos do esporte brasileiro. Especialmente para a apaixonada torcida tricolor que esperou quinze anos por esse doce momento de glória.
Comentários estão fechados.