O Fluminense tem, agora, 25 pontos, e subiu para o sétimo lugar, colado no grupo dos seis times que garantem vaga na próxima edição da Libertadores. O triunfo consolida a fase positiva dos cariocas com Marcão. Embora tenha sido derrotada pelo Atlético-MG na Copa do Brasil, a equipe não perdeu no Brasileirão desde que o técnico assumiu após a demissão de Roger Machado. Foram dois empates (Atlético-MG e Juventude) e duas vitória sobre Bahia e, agora, Chapecoense.
A Chapecoense soma apenas sete pontos, está na lanterna e é o único que ainda não venceu na competição. O Grêmio, aparece uma posição acima, já tem 16, enquanto o Bahia, primeiro fora da zona de rebaixamento, soma 21 pontos. Os catarinenses caminham a passos largos para regressar à segunda divisão.
O time de Chapecó se tornou a primeira equipe a encerrar o primeiro turno do Brasileirão sem vitória desde 2003, quando o torneio passou a ser disputado em pontos corridos. A pior marca era dividida entre América-MG (2013), Náutico (2013), Avaí (2019) e Goiás (2020), com duas vitórias em 19 jogos.
O Fluminense foi premiado pelos bons 20 minutos iniciais. Mostrou eficiência e abriu 2 a 0 antes da metade da primeira etapa. Aproveitando o recuo dos anfitriões, os cariocas marcaram com Bobadilla e Luiz Henrique. Depois, se retraíram e jogaram para não segurar o resultado.
Aos nove, André serviu o centroavante paraguaio, que, bem colocado, inaugurou o marcador. Aos 17, Danilo Barcelos bateu escanteio na primeira trave, onde estava o jovem atacante cria da base tricolor. Ele desviou de cabeça e fez o segundo.
Desesperada e sem perspectiva de reação no campeonato, a Chape teve de dar as caras no ataque em busca do empate, mas parou duas vezes no goleiro Marcos Felipe. Uma com Bruno Silva e outra com Alan Santos.
Na etapa final, o time catarinense melhorou com as mexidas de Pintado. Anderson Leite, Ravanelli e Perotti entraram e foram responsáveis pela evolução da equipe. Especialmente Perotti. Foi do centroavante o gol que animou a Chapecoense. Ele aproveitou vacilo da zaga rival após cruzamento de Denner e mandou para as redes aos 15 minutos. A arbitragem marcou inicialmente o impedimento, mas validou o gol após análise do VAR.
A Chape dominou as ações e, após o gol, encurralou o Fluminense. Esbarrou, no entanto, nas suas limitações técnicas. Os anfitriões até criaram chances para empatar, mas foram poucas. E, nas vezes em que furou o bloqueio defensivo do adversário, não conseguiu marcar. O Flu sustentou a vantagem e comemorou muito os três pontos fora de casa, embora saiba que precisa jogar melhor para brigar entre os primeiros colocados.
FICHA TÉCNICA:
CHAPECOENSE 1 x 2 FLUMINENSE
CHAPECOENSE – Keiller; Matheus Ribeiro, Kadu, Jordan e Busanello; Allan Santos (Ravanelli), Moisés Ribeiro (Geuvânio) e Denner; Mike (Perotti), Anselmo Ramon (Anderson Leite) e Bruno Silva (Foguinho). Técnico: Pintado.
FLUMINENSE – Marcos Felipe; Samuel Xavier, Nino, Luccas Claro e Egídio; André (Nonato), Martinelli e Yago Felipe (Wellington); Luiz Henrique (Nenê), Lucca (Caio Paulista) e Bobadilla (Abel Hernández). Técnico: Marcão.
GOLS – Bobadilla, aos 9, e Luiz Henrique, aos 17 minutos do primeiro tempo. Perotti, aos 15 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO – Savio Pereira Sampaio (DF).
LOCAL – Arena Condá, em Chapecó (SC).
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