Na visão dela, o futuro será de choques econômicos mais fortes e duradouros, não só com pandemias, mas também com efeitos das mudanças climáticas. Por isso, ela defende que a comunidade internacional trabalhe para reduzir as disparidades socioeconômicas. “Se quisermos ser mais resilientes a choques, precisamos melhorar inclusão”, disse.
Georgieva saudou o acordo firmado pelo G-20 para um imposto mínimo global e os progressos nas negociações para a tributação de serviços digitais.
Precificação de carbono
Kristalina Georgieva reiterou durante o evento a defesa pela precificação do carbono. Para ela, a comunidade internacional deve alcançar um “nível adequado” para o preço das emissões. Georgeiva destacou que, embora a precificação não esteja estabelecida, é possível estimar que a tonelada do carbono está cotada em cerca de US$ 3 no momento. Na visão dela, esse valor tem que subir a US$ 75 até 2030. “O ideal é que países ajam em sincronia na precificação do carbono”, defendeu.
A diretora disse ainda que o FMI tem pedido ajuda de seus membros para ajudar os países mais vulneráveis ao coronavírus a abrir mais espaço fiscal.
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