“Acho que a medalha de prata para mim vem coroar um esforço de um ciclo que foi o mais difícil, por vários aspectos. Tivemos mudanças de jogadoras, contusões…”, disse o treinador.
Depois de o Brasil não chegar ao Japão entre os favoritos e conquistar o vice-campeonato olímpico, Zé Roberto destacou o poder de superação da equipe ao longo da competição. O Brasil terminou à frente de seleções como China, Sérvia e Itália. “O trabalho foi bacana, Não éramos nem cotados para estar entre os três e subimos ao pódio”, disse. “Estar no pódio é sempre importante. Estar entre as melhores equipes é sempre importante.”
O bom desempenho em Tóquio deixou o treinador animado para os Jogos de Paris, em 2024. A seleção passará por mudanças, com a saída de titulares como Fernanda Garay e Camila Brait, que já anunciaram que não continuarão na equipe, mas Zé Roberto está confiante na nova geração.
“Jogadoras altas estão aparecendo, mais jovens. Será um ciclo bem interessante. Tenho fé que vai dar bons resultados”, aposta. Entre as jogadores que deverão permanecer como peças fundamentais no elenco estão Gabi, Rosamaria, Macris e Roberta.
DERROTA – Na avaliação do treinador, o Brasil rendeu abaixo do esperado na final diante dos Estados Unidos neste domingo. O adversário controlou o jogo desde o início e venceu sem muita dificuldade por 3 sets a 0 (parciais 25/21, 25/20 e 25/14).
“Podíamos ter jogado muito melhor. Os EUA jogaram bem, de forma agressiva, sacaram bem. Se fizermos um retrospecto, o ciclo dos EUA foi mais regular do que a maioria dos times. Eles conseguiram manter a dinâmica.”
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