A partida, que foi o jogo de volta após um primeiro empate por 0 a 0, foi decidida nos pênaltis, após a anulação do gol marcado pela equipe argentina. Com decisão de 3 a 1 nas penalidades máximas, o Boca Juniors foi eliminado da competição. A polêmica gira em torno da anulação de dois gols do time de Buenos Aires – um no jogo de ida e outro no de volta.
Com o resultado, os jogadores, membros da comissão técnica e dirigentes passaram a depredar o estádio, chegando até mesmo a arrancar e atirar contra os seguranças um bebedouro preso ao chão. Ainda, integrantes da delegação do time argentino foram até o vestiário dos árbitros e derrubaram grades de proteção, causando destruição no local.
Os responsáveis foram encaminhados até a Central de Flagrantes 4 (CEFLAN 4), em Belo Horizonte, onde permaneceram por 12 horas. Os integrantes do clube foram liberados na primeira ocorrência, acerca do dano ao patrimônio, após o pagamento de fiança. Já na segunda ocorrência registrada, com foco na lesão corporal e desacato, houve assinatura de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), com compromisso de comparecimento em audiência no Juizado Especial Criminal.
Sobre este episódio, Jorge Ameal se limitou a culpar o presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, afirmando que “a principal autoridade do Clube Atlético Mineiro agiu com expressões violentas e ameaçadoras por vários dias”. Ainda, o mandatário do Boca Juniors disse: “Os lamentáveis fatos em que nossos jogadores, treinadores e dirigentes foram fisicamente afetados”.
O dirigente não fez nenhuma menção a danos ao estádio, nem demais agressões que foram atribuídas aos membros da delegação. “Mais uma vez fomos prejudicados por decisões que pouco têm a ver com o esporte e muito com a gestão arbitrária de uma competição que não o merece”, concluiu Jorge Ameal.
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