De acordo com a força-tarefa, o estaleiro – principal alvo da ação – é responsável por uma dívida superior a R$ 54 milhões com o Estado de São Paulo e de aproximadamente R$ 490 milhões com a União – “fruto de contumaz e sistemática inadimplência tributária e uma sofisticada blindagem patrimonial”, diz a força-tarefa.
A operação vasculha 19 endereços em Osasco, São Paulo, Barueri, Itupeva, Jundiaí e Mairiporã.
Participam da ofensiva, 16 promotores de Justiça, 11 servidores do Ministério Público, 45 agentes fiscais de Renda, 19 procuradores do Estado, 16 procuradores da Fazenda Nacional, além de 41 equipes das divisões de Captura e Garra da Polícia Civil e de policiais militares do Estado de São Paulo.
De acordo com as investigações, a fraude tinha início com a inserção de ‘laranjas’ na estrutura societária das empresas do grupo sob suspeita.
Uma dessas pessoas interpostas é um conhecido cavaleiro, diz a força-tarefa, o que acabou gerando o nome da ofensiva. ‘Cavalo-Marinho’, faz referência à “conjunção da atividade náutica com a prática do hipismo”.
Além disso, o Cira suspeita que a venda das embarcações ocorria com “substancial subfaturamento”.
Outro lado
A reportagem busca contato com o estaleiro e deixou espaço aberto para manifestação.
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