Com o atraso no pagamento da data-base, os trabalhadores da Segurança Pública do Paraná participaram de uma grande carreata nesta terça-feira (25), ao meio-dia, em Pato Branco, Curitiba, Cascavel, Londrina, Guarapuava e União da Vitória. A mobilização foi organizada pela União das Forças de Segurança Pública do Paraná (UFS) e reuniu centenas de pessoas e veículos.
Em Pato Branco, além de policiais civis e militares da ativa e da reserva, policiais científicos e penais da cidade e região, participaram da carreata seus familiares, amigos e apoiadores, em percurso que saiu da 5ª Subdivisão Policial (5ª SDP) da avenida Brasil, passando pela rua Itabira, avenida Tupi, Praça Presidente Vargas e retornaram à Delegacia da Polícia Civil. A carreata reuniu cerca de cem veículos e 30 motocicletas.
A maior reivindicação é o descaso do Governo Estadual com o pagamento da reposição anual, em atraso há cinco anos, o que já representa uma defasagem salarial de quase 30%. Se pegar como exemplo um soldado de segunda classe da PMPR, a perda mensal é de quase R$ 1 mil, somando mais de R$ 11 mil ao ano.
O investigador Clademir Mazzochin, presidente da Associação dos Servidores da Polícia Civil de Pato Branco, afirmou que estão há cinco anos com os salários congelados. Ele deixa claro, que não é aumento, mas sim a reposição da defasagem salarial de 30%, sendo que um policial civil, dependendo da categoria, a perda mensal é de quase R$ 1.500,00 e de um delegado ultrapassa os R$ 3.000,00. “Estamos fazendo manifestações pontuais, sem aglomerações. A Segurança Pública não parou durante a pandemia, fizemos a reivindicação das vacinas contra a covid-19 e agora pedimos a reposição da data-base”, completou.
Em Curitiba, a carreata teve início no Parque Barigui (Museu do Automóvel) com destino ao Palácio Iguaçu, reunindo policiais civis, militares, bombeiros, policiais científicos e penais, além de amigos, familiares e demais pessoas da sociedade paranaense.