O ouro veio de maneira incontestável, mas com direito a um susto em quadra. Desde a reação que culminou com a vitória no primeiro set, a França tratou de dominar o Comitê Olímpico Russo nas parciais seguintes, complicando a recepção rival com o saque e jogando com paciência no ataque, abusando do bloqueio adversário para somar pontos.
Os russos reagiram a partir do terceiro set e empataram a partida. Porém, no momento mais decisivo do confronto, o saque e a eficiência nos contra-ataques reapareceram e a França conseguiu sair de uma desvantagem de 3 a 0 no início da quinta e decisiva parcial, o tie-break, para se consagrar campeã olímpica.
O ponta Earvin Ngapeth assumiu o papel de protagonista da França e principal nome da decisão. O camisa 9 anotou 26 pontos e terminou como o maior pontuador da partida deste sábado. Pelo lado russo, Maxim Mikhaylov liderou a estatística com 21 pontos.
A conquista do ouro inédito foi a despedida do técnico Laurent Tillie, que será substituído a partir de agora pelo brasileiro Bernardinho, multicampeão pelo Brasil, para o ciclo em busca do bi olímpico em casa nos Jogos de Paris-2024.
Mais cedo, também neste sábado, o Brasil perdeu para a Argentina por 3 sets a 2, na disputa pelo terceiro lugar, e os adversários conquistaram o bronze olímpico no vôlei masculino pela segunda vez em sua história, 33 anos depois de Seul-1988, quando também haviam vencido os brasileiros.
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