Após ser escolhida, Pécresse prometeu “romper” com as políticas centristas do atual presidente, Emmanuel Macron, a quem já antecipa como candidato à reeleição, mas que ainda deve anunciar formalmente a busca pelo segundo mandato. Pécresse também pediu aos eleitores que evitassem o apoio a candidatos da extrema direita, com o argumento de que só os conservadores podem unir o povo francês e aliviar as tensões no país.
A imigração e a segurança apareceram como principais assuntos nas prévias do partido, sobretudo por causa de outro presidenciável que entrou na disputa nesta semana, Eric Zemmour, escritor, ex-comentarista de televisão e ex-jornalista com várias condenações por discurso de intolerância. Zemmour anunciou formalmente sua candidatura em um vídeo no qual reproduziu imagens contra os migrantes e o islã.
“Pela primeira vez na história, nossa família política terá uma candidata mulher em uma eleição presidencial”, disse Pécresse, que elogiou a “audácia” dos membros do partido que votaram nela. “Farei meu melhor esforço, com minha força, energia e determinação para que nossos pontos de vista vençam. A direita voltou! Está unida e se reincorpora à batalha (presidencial) com vontade implacável”, afirmou. Fonte: Associated Press.
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