Comuns nos Estados Unidos, os fundos patrimoniais, ou endowments, investem dinheiro doado no mercado, e a universidade só usa os rendimentos para ações como melhorar laboratórios, apoio à pesquisa e bolsas. A ideia é que o fundo seja perene: quanto maior o bolo de doações, maiores os rendimentos e mais projetos são apoiados.
O fundo patrimonial da USP receberá doações de qualquer valor. Podem participar não só empresários e ex-alunos, mas qualquer interessado em contribuir. Quem doar pode escolher o modelo: para aplicação imediata em ações específicas ou a poupança de rendimentos, com aplicação posterior.
Unidades da USP já criaram seus fundos há mais tempo. O mais antigo é o Amigos da Poli, que, neste ano, chegou à marca de R$ 36 milhões. O fundo já aplicou R$ 1 milhão em projetos dos alunos de engenharia.
Será possível contribuir por meio de uma página na internet, com pagamento em boleto ou cartão de crédito. Novos endowments e até antigos fundos ligados às universidades têm diversificado as formas de pagamento para atrair doadores. Na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), por exemplo, é possível doar com PIX. Outras instituições criam planos mensais.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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