“A política de vacinação é a política econômica mais importante agora”, voltou a dizer a chefe do FMI.
Ela pediu coordenação forte para financiar a vacinação pelo mundo e disse esperar compromisso do G7 para vacinar todo o mundo já em 2022.
Em sua fala, ela lembrou que os mercados desenvolvidos também sofreriam perdas econômicas importantes, caso a vacinação seja lenta demais nos países mais pobres, diante dos impactos disso para o comércio global.
Segundo ela, é possível que 1 bilhão de doses de imunizantes dos países ricos sejam redirecionados para outros ainda neste ano.
Georgieva também comentou o quadro inflacionário no mundo. Segundo ela, a alta recente nos preços ocorre sobretudo por problemas na cadeia de suprimento, o que deve ser solucionado.
Ela advertiu que altas nos juros em alguns países desenvolvidos para conter os preços, caso se materializem, podem ser um problema para os países em desenvolvimento, sobretudo aqueles com mais dívida atrelada ao dólar.
De qualquer modo, a diretora-gerente do FMI afirmou que é preciso seguir atento ao quadro na inflação, já que o quadro econômico atual é singular, com expectativa de retomada forte após a economia ser em parte paralisada para se enfrentar a pandemia da covid-19.
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