“Nós condenamos veementemente os falsos referendos que a Rússia tenta usar para criar um pretexto falso para mudar o status do território soberano ucraniano. Essas ações violam claramente a Carta das Nações Unidas e o direito internacional e vão diametralmente contra o estado de direito entre as nações”, diz o grupo, em comunicado.
O texto ainda destaca que os referendos iniciados hoje não têm nenhum efeito legal ou legitimidade. “Esses referendos em áreas que foram colocadas à força sob o controle temporário da Rússia não representam de forma alguma uma expressão legítima da vontade do povo ucraniano, que resistiu consistentemente aos esforços russos para mudar as fronteiras pela força”, defende o G7.
As votações estão sendo realizadas em Luhansk, Zaporizhzhia e Donetsk. Em Kherson, que é quase totalmente controlada por Moscou, a votação também deve começar na manhã de sexta-feira. Os pleitos orquestrados pela Kremlin são vistos como um passo para anexação dos territórios. Os ucranianos e aliados denunciaram o processo como uma farsa com uma força sem qualquer força legal.
O Grupo ainda pediu a todos os países para que rejeitem esses referendos. “Estamos prontos para impor mais custos econômicos à Rússia e a indivíduos e entidades – dentro e fora da Rússia – fornecendo apoio político ou econômico às tentativas ilegais da Rússia de mudar o status do território ucraniano”, acrescenta.
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