Araújo teve uma saída muito forte, abrindo certa vantagem para os competidores. Porém, já na virada da prova, Abarza estava próximo e conseguiu ultrapassá-lo durante a segunda parte da prova. O brasileiro, contudo, conseguiu segurar a vantagem para Danilenko e garantir a prata, com o tempo final de 2min02s47.
Após a conquista da medalha, uma cena legal: o brasileiro foi até a raia ao lado cumprimentar o medalhista de ouro Abarza, com bastante felicidade, e recebeu um abraço em retorno.
Em entrevista para o SporTV após a medalha, o brasileiro dedicou a medalha ao avô, falecido na semana passada, admitiu ter ficado com gostinho de “quero mais” e prometeu buscar o ouro nas duas provas que ainda disputa nesta Paralimpíada.
Araújo tem apenas 19 anos e já e considerado uma das apostas do Brasil para a Paralimpíada de Paris-2024. Na semifinal, havia avançado com o quarto tempo (2min09s73) e conseguiu melhorar bastante na final para conquistar a medalha.
Antes dele, o Brasil já havia chegado na final dos 100 metros costas da classe S1 (atletas com tetraplegia) com José Ronaldo. O brasileiro ficou em quinto lugar, com o tempo de 3min03s18. O ouro ficou com o israelense Iyad Shalabi, prata com Anton Kol da Ucrânia e bronze para o italiano Francesco Bettella.
BRONZE – O Brasil já tem uma medalha de cada cor no primeiro dia da Paralimpíada: após Gabriel Araújo conquistar a prata na classe S2 e Gabriel Bandeira levar o ouro nos 100 metros borboleta na S14, foi a vez de Phelipe Rodrigues conquistar o bronze nos 50 metros livre da classe S10 (para atletas com deficiências físicas ‘menores’, como a perda de uma mão).
Phelipe fez o tempo de 23s50. O australiano Rowan Crothers venceu a prova e levou o ouro, com Maskym Krypak, da Ucrânia, vindo logo atrás com a prata.
Assim como Bandeira e Araújo, Phelipe melhorou o tempo em relação à semifinal, diminuindo sua marca em 24 centésimos de segundo. O brasileiro também havia avançado com o terceiro melhor tempo das eliminatórias, repetindo o desempenho na final.
Esta foi a oitava medalha de Phelipe em Paralimpíadas. O brasileiro conquistou duas pratas em Pequim-2008, uma prata em Londres-2012, e duas pratas e dois bronzes na Rio-2016. Em Tóquio, ainda compete nos 100 metros livre.
Na final dos 100 metros borboleta classe S13 (deficientes visuais), o brasileiro Douglas Matera ficou na sétima colocação, com o tempo de 58s53. O ouro foi do bielorrusso Ihar Boki, que foi tricampeão paralímpico da prova.
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