O time do Arsenal entrou no lotado Etihad Stadium confiante em desencantar na temporada e, ao mesmo tempo, acabar com os péssimos resultados diante do City. A última vitória no duelo pelo Inglês ocorreu em dezembro de 2015, com um 2 a 1. Do mais, nove derrotas e dois empates.
O sonho de recuperação durou 11 minutos. Logo aos 7, Gundogan abriu o marcador de cabeça para enorme festa da torcida local. Quatro minutos mais tarde foi a vez de Ferran Torres ampliar para 2 a 0. Mesmo com VAR, o lance não foi impugnado apesar de uma agressão clara na jogada.
Com 2 gols atrás, o Arsenal estava totalmente perdido em campo. A equipe de Mikel Arteta já havia caído diante de Brentford e Chelsea, ambos por 2 a 0, e o trabalho do espanhol começa a sofrer enorme pressão por não dar resultados.
Ao invés de reação, o que se viu no Etihad Stadium foi um City totalmente tranquilo em campo. Para piorar ainda mais a vida do Arsenal, Xhaka deu carrinho forte e acabou expulso antes do intervalo. Nem chegou ao vestiário e o City já comemorava outro gol. Gabriel Jesus recebeu e bateu sem chances de defesa. Se ficou no quase nos 5 a 0 sobre o Norwich, apesar das três assistências, desta vez o brasileiro foi às redes.
Arteta tinha um dilema no vestiário. Armar a equipe para uma reação ou fechar a casa para evitar um vexame maior? Queria diminuir o placar, mas o retorno foi com os donos da casa massacrando. Rodri logo transformou a vitória em goleada com chute de fora da área. Era um bombardeio, com chances empilhadas e o Arsenal entregue, apenas no campo defensivo.
Guardiola resolveu mexer no time. Com 15 minutos, deu descanso a Bernardo Silva e Gabriel Jesus, lançando Sterling e Mahrez para manter a fome de gols da equipe. O goleiro Leno evitava um massacre maior com defesas difíceis uma atrás da outra. Mesmo diminuindo o ritmo na reta final, o City ainda ampliou com gol de Ferran, de cabeça. Segundo do espanhol no jogo e placar fechado.
O City chega à segunda goleada em série no Campeonato Inglês por 5 a 0, enquanto o Arsenal perde a terceira seguida, com nove gols sofridos e nenhum marcado. A pressão cresce sobre Arteta e respalda no brasileiro Edu Gaspar, diretor do time londrino.
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