Medina disputou a bateria com o taitiano Michel Bourez, representando a França, e com o alemão Leon Glatzer. O costa-riquenho Carlos Muñoz seria o quarto participante, mas não conseguiu chegar ao Japão a tempo para a disputa da bateria. Caiu direto para a repescagem, mas não é certo que chegue a tempo após ficar sabendo que estaria na Olimpíada apenas na sexta-feira, sendo o substituto do português Frederico Morais, diagnosticado com covid-19.
Medina é o atual líder do Circuito Mundial de surfe após disputar cinco finais em seis etapas disputadas. Apenas em Margareth River que o bicampeão não esteve na decisão. Ele ganhou duas dessas finais e está fortemente cotado para disputar o ouro com Italo Ferreira.
O brasileiro sofreu muito com as pequenas ondas em Tsurigasaki. Depois de ver Bourez dominar os primeiros 15 minutos, assumiu a liderança com os mesmos 9,17 do rival. Rapidamente foi superado com 10,10 do francês e ainda viu Glatzer subir para 10,00. Despencou para terceiro e, naquele momento, indo para a repescagem.
Medina, então, pegou duas belas ondas e comemorou muito suas manobras, ainda no mar, que o recolocaram na liderança, com 10,80. Na reta final da bateria, os surfistas buscavam melhorar suas notas e a classificação ficou bastante aberta. Com um aéreo bem técnico e alto, o brasileiro subiu ainda mais sua nota para um confortável 12,23.
O brasileiro se garantiu, assim como o representante francês. Após ficar em terceiro e passar um susto, Medina mostrou toda sua categoria para se garantir nas oitavas de final, neste domingo à noite (no Brasil, segunda-feira de manhã no Japão).
Comentários estão fechados.