A galeria e a exposição contaram com a colaboração de mais de 100 DJs marcadas na cena paulistana, com ênfase nos itens de Sonia Abreu. Sonia ficou conhecida como “a primeira DJ do Brasil” e morreu aos 67 anos, vítima de esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa, em 2019. Muitas de suas peças haviam sido doadas a Claudia Assef ainda em vida, já que ela acreditava que seriam bem usadas um dia. O tour online da abertura vai contar com mais de mil itens, entre objetos de Sonia e outros equipamentos usados por vários disc jóqueis e produtores, como KL Jay, DJ Marky, DJ Nuts, Vintage Culture, VJ Spetto, Erika Palomino (atual diretora do Centro Cultural São Paulo), L_cio, Tessuto, Gop Tun, Mamba Negra, Tony Hits, Gui Boratto, Davis, Dmitri, Iraí Campos, Julião, Fabio Mergulhão, Claudia Guimarães
A ideia de hospedar a Galeria do DJ na Galeria Olido foi de fortalecer o espaço como um catalisador de seu próprio ambiente, ou seja, um centro representante da cultura urbana que circula à sua volta. Em um texto distribuído por sua assessoria de imprensa, o secretário Alê Youssef diz o seguinte: “A Galeria fortifica o movimento que temos feito desde 2019 no sentido de conectar a Olido com as vanguardas urbanas. A cena da música eletrônica representa também uma vertente dos novos modernistas, a potência criativa da cidade”. No mesmo texto, Claudia fala de Sonia Abreu e sua ligação com o projeto. “A Sonia foi a primeira a realizar muitas coisas: uma das primeiras mulheres a trabalhar como sonoplasta no rádio, a primeira DJ mulher a atuar numa discoteca, nos anos 70, a primeira a sair com uma rádio ambulante pelas ruas de São Paulo”.
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