“Amanhã (segunda-feira) vamos ter a oportunidade de enfrentar o Brasil e corrigir todas as coisas que deram errado na estreia para que não aconteçam em uma fase tão decisiva. Temos ambições, obviamente. Passaram-se anos, dois anos. Jogadores que atuaram e hoje não estão, por diferentes razões, jogadores jovens. No Brasil é a mesma coisa. São realidades diferentes”, afirmou Gareca em entrevista coletiva.
“O Brasil continua sendo uma seleção muito poderosa, esse Brasil atual é muito bom. Nossa seleção também vai melhorando. Temos condições de nos superarmos, melhorar o que fizemos até agora na Copa América”, continuou o treinador.
Gareca destacou que a filosofia de trabalho no Peru é pautada pelo esforço coletivo. Para o argentino, o conjunto se sobrepõe à importância de “estrelas” – o centroavante Paolo Guerrero, por exemplo, não foi convocado. “Não precisamos de estrelas ou grandes jogadores. Precisamos, sim, ter bons jogadores. De algo bom, podemos passar para algo muito bom com o coletivo. Essa é a característica da seleção peruana”, disse.
O treinador sabe que o seu time precisa melhorar o sistema defensivo, que é o mais vazado (sete gols) entre os quatro semifinalistas – Argentina e Colômbia, além de Brasil e Peru. “Realmente é uma questão a se melhorar e isso tem a ver com a equipe toda, não um setor particular. Lógico que existem setores com mais responsabilidades. Mas acho que é um todo que temos que melhorar”, finalizou.
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