O resultado de junho, segundo a Fipe e a Alelo, mostra um quadro similar ao de maio, quando houve queda de 26,9% frente ao quinto mês de 2019.
“Isso repercute a recuperação do consumo em relação à queda nos respectivos trimestres anteriores”, diz Cesario Nakamura, presidente da Alelo.
No pior momento da série, em abril de 2020, o gasto em restaurantes recuou 47,6%. “Os números também expõem a esperança de meses com maior flexibilidade no futuro”, pontua.
Aberturas do índice
Regionalmente, o Centro-Oeste (-32,1%) apresenta a maior queda no gasto em restaurantes, seguido de Nordeste (-29,6%), Sul (-27,9%), Sudeste (-27,1%) e Norte (-26,2%).
“A análise dos resultados revela que o processo de reabertura e recuperação do consumo é marcado por diferenças relevantes que podem estar associadas ao nível da crise econômica e sanitária, ao calendário de vacinação, bem como a especificidades regionais relacionadas aos hábitos de consumo, como a contribuição econômica de atividades turísticas”, diz a nota.
Já o consumo em supermercados avançou 0,30% em junho ante o mesmo mês do ano retrasado no País. Em maio, o crescimento havia sido de 5,90%.
Os pesquisadores da Fipe apontam a similaridade com o que foi observado após a primeira onda da pandemia em 2020. Agora, a reabertura dos estabelecimentos ocorre em paralelo à manutenção da cautela da população com o consumo diante do avanço da vacinação e a incerteza com novas cepas.
A região Norte apresentou o melhor desempenho, com crescimento de 11%. Depois, também no campo positivo aparece a região Sul (7,4%). Em junho, apresentaram queda no valor gasto em supermercados as regiões Nordeste (-3,8%), Sudeste (-1,8%) e Centro-Oeste (-0,9%).
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