O arquivo digital consultado pelo Núcleo Jornalismo, que foi recebido por meio de uma fonte anônima, diz que o documento foi gerado em 3 de maio de 2021 e que se trata de informações sigilosas. Além disso, o arquivo pede que a versão impressa do livro seja destruída e a digital, apagada permanentemente.
As informações foram retiradas do Camaléo logo após o contato do Núcleo Jornalismo com a comunicação oficial do Exército, que afirmou se tratar de material anterior à pandemia de covid-19.
A íntegra da nota do Exército, enviada à agência, foi a seguinte: “Atendendo à sua solicitação formulada por meio de mensagem eletrônica, de 12 de maio de 2021, o Centro de Comunicação Social do Exército informa que o referido material, na versão digital, é anterior à pandemia. Informamos, ainda, que a Força possui normas e realiza orientações para segurança de tecnologia da informação e comunicação.”
O caso vem à tona após o mega vazamento de dados em que foram expostas informações de mais de 220 milhões de CPFs, 40 milhões de CNPJs e 100 milhões de licenças de veículos.
A principal consequência de quaisquer vazamento de dados é o risco de fraude de informações financeiras ou mesmo de sequestro de dados a partir de e-mails com senhas desprotegidas. A recomendação de especialistas é ter autenticação em dois fatores para todas as contas na internet, senhas longas e evitar clicar em links desconhecidos, dentre outras etapas.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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