O Equador firmou um novo acordo de empréstimos junto ao FMI em 2020, o qual o candidato derrotado por Lasso no segundo turno, Andrés Arauz, prometeu renegociar caso vencesse a eleição. As medidas de austeridade sugeridas ao país pela organização multilateral já haviam sido foco de intensas disputas políticas em 2019, quando o governo de Quito revogou a retirada de subsídios aos combustíveis após intensos protestos.
Arauz, ligado ao ex-presidente do país Rafael Correa, admitiu a derrota em um discurso, e escreveu em seu Twitter que “a perseguição política deve acabar. Devemos nos tratar como adversários, e não como inimigos”. Já Lasso, visto como de centro-direita e notabilizado por uma carreira no setor financeiro, escreveu na mesma rede social que “a mudança chegou”.
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