Em um encontro repleto de momentos tensos e surpreendentes na Arena Pantanal, Cuiabá, o Brasil viu a Venezuela arrancar um empate por 1 a 1 nesta quinta-feira. Marcando o primeiro tropeço da seleção sob a batuta de Fernando Diniz. O defensor Gabriel Magalhães abriu o marcador com um gol de cabeça. Enquanto Bello assegurou um ponto para os visitantes com um extraordinário gol de meia bicicleta nos minutos finais.
Descompasso
Embora a partida tenha começado com o Brasil mostrando ímpeto, erros de passe e uma atuação fora de sintonia. Principalmente entre as estrelas Neymar e Vinícius Júnior, proporcionaram à equipe venezuelana a oportunidade de fincar os pés e eventualmente encontrar um caminho para o gol. Mesmo sendo uma das equipes tecnicamente mais fracas das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.
As dificuldades do Brasil em romper uma sólida defesa venezuelana tornaram-se evidentes ao longo do jogo, com os laterais, como Arana e Danilo. Falhando em criar superioridade numérica e proporcionar a ofensividade que era crucial contra uma linha defensiva composta por cinco ou seis jogadores. A paciência parecia estar em falta, enquanto a seleção acelerava e diminuía o ritmo nos momentos errados. Apresentando uma lacuna na coordenação e execução em campo.
Os holofotes inevitavelmente se voltaram para Neymar, que, apesar de suas tentativas e jogadas espetaculares. Não conseguiu manter o jogo em sintonia e eventualmente viu um cartão amarelo. As emoções esquentaram no campo, com os jogadores do Brasil visivelmente frustrados e momentos de discordância entre as equipes marcando a partida.
Empate no Segundo Tempo
A situação se complicou para o Brasil quando, após um início de segundo tempo promissor e um gol de Gabriel Magalhães. A Venezuela ganhou confiança e espaço, com Soteldo, do Santos, injetando um novo ímpeto no ataque. A magia veio nos últimos 5 minutos, quando Bello lançou uma meia-bicicleta audaciosa para assegurar um empate para a Venezuela.
Enquanto o Brasil reflete sobre uma atuação que deixou a desejar, com falta de eficácia nas bolas paradas e uma defesa em momentos dispersa. A seleção também perde a liderança da competição para a Argentina, dando a Diniz e sua equipe muito sobre o que ponderar nas próximas etapas das Eliminatórias.
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