Segundo estimativas do governo, a privatização poderá render R$ 447 milhões em investimentos em 30 anos. De acordo com o governador João Doria, “a concessão dos aeroportos regionais de São Paulo é uma ótima oportunidade para investidores que já atuam nos modais de transporte, incluindo o aéreo. São Paulo tem alguns dos aeroportos regionais com mais movimento do país e o maior mercado de aviação do Brasil”.
Segundo o governo do Estado, nestes aeroportos passam 2,4 milhões de passageiros por ano, considerando embarques e desembarques, e o número pode chegar a mais de 8 milhões ao fim do contrato de concessão em 30 anos. Dos 22 aeroportos, seis têm serviços de aviação comercial regular e 13 apresentam “potencial de se desenvolver como novas rotas”.
As privatizações foram anunciadas pelo governo estadual no fim do último ano como parte do projeto de retomada econômica, durante e após a pandemia da covid-19. À época, a secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Patrícia Ellen, afirmou que o plano de retomada do Estado tem 19 projetos de concessão, que, juntos, somam US$ 6 bilhões, sendo que a maioria é no setor de transportes e infraestrutura.
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