A vacinação de pessoas com 28 anos na capital paulista estava planejada para começar na próxima quinta-feira (29), mas teve que ser suspensa por falta de doses. “Toda vez que qualquer município faz uma antecipação de doses, tem sempre um certo risco”, alertou Regiane. “O que a gente solicita aos municípios, que quando eles começam uma vacinação, que eles trabalhem conosco no nosso calendário”, pediu.
A coordenadora descartou a possibilidade de que a antecipação de vacinação colocou em risco a aplicação da segunda dose da vacina. “Quando nós enviamos doses, nós enviamos a primeira dose para os grupos que nós estamos abrindo, baseado na população IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) daquele município, e enviamos também a segunda dose. Então, em nenhum momento, nós paramos de fazer a segunda dose”.
Regiane relembra que, além da distribuição da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac, o Programa Nacional de Imunização (PNI) conta com a vacina da Pfizer. “Sabemos que o Ministério da Saúde tem recebido todos os dias, desde o dia 21, cargas de vacinas da Pfizer”, afirma. A coordenadora, então, faz um apelo pela entrega dos imunizantes de forma urgente e rápida para acelerar a vacinação tanto no Estado de São Paulo quanto no Brasil.
Entrega de vacinas
Na manhã desta segunda-feira, 26, o Instituto Butantan realizou a entrega de mais 1.5 milhão de doses da vacina da Coronavac contra a covid-19 ao PNI. Com o novo lote, as vacinas já enviadas à Saúde somam 60.100 milhões. A entrega foi feita pelo secretário estadual de saúde, Jean Carlo Gorinchteyn. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), não compareceu, pois continua em isolamento devido à reinfecção pela covid-19. O vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) também não estava presente, pois foi tomar, nesta manhã, a segunda dose da vacina contra a covid-19, em São José do Rio Preto, no interior paulista.
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