Bento não detalhou em que data a opção estaria disponível e nem se haverá limite na taxa de juros a ser cobrada pelos bancos pela operação de crédito.
O empréstimo é uma das medidas do pacote de benefícios sociais desenhado pelo governo para alavancar as intenções de voto do presidente Jair Bolsonaro entre os mais pobres. A iniciativa, vista como eleitoreira, é criticada por especialistas porque poderia aumentar o endividamento dessa parcela da população.
Como mostraram o jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a fixação de um teto para cobrança de juros do empréstimo é tema de reuniões diárias no Ministério da Cidadania.
Entre os técnicos, a avaliação é de que o consignado voltado para uma população tão vulnerável precisa de uma limitação dos juros cobrados pelos bancos. A defesa no ministério é de que o limite dos juros seja fixado pelo menos igual ao do INSS, de 2,14%.
O ministro da Cidadania defende internamente a fixação de um teto de juros.
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