Segundo o Estadão apurou, especialistas do comitê vão criar nas próximas semanas novos indicadores para determinar a flexibilização dos serviços no Estado. Isso porque, acreditam, em um contexto de vacinação avançada não existe mais a mesma relação entre números de infecções, hospitalização e mortes que norteou o plano até agora.
Em países com altos índices de vacinação e que têm visto o aumento de infecções, como Reino Unido e Estados Unidos, o registro de hospitalizações e mortes não acompanha o mesmo ritmo. Por isso, a circulação pode não ser proibida, mas protocolos sanitários precisam ser mantidos.
Nesta semana, o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), órgão de controle dos EUA, mudou suas recomendações. Passou a pedir novamente que os americanos usem máscaras em espaços públicos fechados. Professores e alunos, que em muitas cidades já tinham encerrado o ano letivo em junho sem a proteção, também terão de voltar a usá-la.
O Estado está atualmente numa fase chamada de transitória pelo governo, que seria uma ponte entre a vermelha e a laranja. No entanto, foram autorizadas ocupações de espaços que condizem com o esperado nas fases menos restritivas, como amarela e verde. Este ano, o governo criou em março também a fase emergencial, mais grave que a vermelha.
São Paulo registra nos últimos dias redução no número de novas internações por covid-19 por causa do avanço na vacinação. A média de novas hospitalizações entre os dias 15 e 21 de julho ficou em 1.403, a menor desde o início do ano. Apesar da queda, o total de internados ainda é alto e 6.920 pessoas ocupam hoje leitos de UTI.
Segundo o governo, 288 municípios paulistas – 44% do total – não registraram mortes por covid na última semana. O Estado já acumula 3,9 milhões de casos e 135,9 mil mortes por covid. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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