Segundo o relatório, a redução da avaliação negativa é resultado de “ampla e sistemática atuação da militância bolsonarista” em favor da defesa do presidente e da adoção do voto impresso para as próximas eleições. O apoio foi deflagrado pelo agravamento da crise institucional que tem como destaque a declaração do presidente sugerindo que poderia atuar fora das “linhas da Constituição” após ser incluído como investigado no inquérito que apura a disseminação de notícias fraudulentas. Em resposta, o Judiciário, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, avisou que não tolerará ameaças à democracia.
De acordo com o levantamento, esta semana inaugurou nova fase do governo, em que o presidente vive uma tendência de queda da aprovação e tenta se manter no poder agarrado ao Centrão, “grupo político fisiológico que carrega na manga a carta do impeachment, que pode ser lançada caso Bolsonaro se recuse a obedecer às regras”.
Em economia, internautas seguem reclamando do aumento de preços dos alimentos e derivados do petróleo, como combustíveis e gás de cozinha. Para as redes sociais, é necessária medidas do governo para atender os mais vulneráveis.
Outro ponto é o anúncio do ministro Paulo Guedes sobre proposta de emenda à Constituição (PEC) para parcelar o pagamento de precatórios, que causou desconfiança nas redes sociais. Entre os pontos de preocupação está a reserva de parte do lucro das privatizações para investimento em programas sociais fora do teto de gastos, sinal de que o ministro teria cedido a impulsos populistas e eleitorais do presidente.
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