“Entendemos que nossos fãs estão ansiosos por outra edição do GP de Cingapura de Fórmula 1. Cancelar o evento pelo segundo ano consecutivo foi uma decisão incrivelmente difícil, porém necessária”, disse o vice-presidente da empresa organizadora, Colin Syn.
“Temos de ser responsáveis, cautelosos e prudentes, uma vez que a segurança é nossa maior preocupação”, acrescentou o organizador. Com 62.145 casos e apenas 33 mortes até o momento, Cingapura está com a pandemia sob controle e vem registrando menos de 60 contágios por dia desde setembro do ano passado.
As primeiras mortes por covid-19 em Cingapura no ano de 2021 foram registradas em abril. O país, que chegou a ser exemplo no controle da pandemia, registrou 248 novos casos de infecção na última semana de maio, dentre os quais foi detectada a variante indiana do vírus. Isso levou o governo a impor restrições voltadas para os terminais de viagens, além de separar passageiros e voos de acordo com a classificação de risco das regiões de origem.
Recentemente, a Fórmula 1 já teve de lidar com o cancelamento do GP do Canadá, depois substituído pela Turquia, que também acabou saindo do calendário. No fim das contas, a categoria decidiu fazer uma segunda corrida na Áustria, no circuito Red Bull Ring, batizando-a como GP da Estíria, assim como em 2020.
A Fórmula 1 ainda não anunciou o autódromo que vai entrar no lugar de Cingapura, mas fala-se em um possível retorno da China ou em uma rodada dupla em Austin, nos Estados Unidos. “Continuamos a trabalhar com todos os promotores nesses tempos fluídos e temos muitas opções para adaptar, se necessário”, garantiu um representante da categoria.
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