Em Pato Branco, a greve dos professores resultou em uma adesão parcial, alterando o funcionamento das escolas de diferentes maneiras, mas não impedindo o acesso às aulas. Algumas instituições de ensino estão completamente paralisadas, sem aulas presenciais, enquanto outras continuam operando normalmente. No Colégio Estadual de Pato Branco e no São Vicente de Paulo, por exemplo, as aulas seguem normalmente. Já na Escola Carlos Gomes houve uma adesão maior e não houve aulas presenciais esta semana.
Para garantir que os alunos não fiquem sem atividades, foram implementadas aulas online nas escolas onde os professores aderiram à greve. Essas aulas virtuais estão suprindo a necessidade de ensino e são disponibilizadas a nível estadual.
Na Escola Agostinho Pereira, a presença dos alunos tem sido parcial, apesar da orientação da Secretaria de Educação para que os pais enviem os filhos à escola. Durante o turno da manhã, aproximadamente 25% dos alunos compareceram, enquanto à tarde, a frequência aumentou para cerca de 60%. Apesar da greve, a coordenação da escola ressalta que todas as aulas estão sendo realizadas, ainda que em formatos alternativos, como o ensino online, garantindo que nenhum aluno fique sem acesso ao conteúdo educacional.
App Sindicato
A presidenta do APP Sindicato de Pato Branco, Diuliana Baratto, informou que, após uma reunião do comando de greve regional no final da tarde desta terça-feira, 4, a entidade avaliou que há uma adesão de cerca de 70% dos professores em Pato Branco e região, que engloba, ao todo, 14 municípios. Na reunião, ficou decidido ainda que haverá atos em frente ao Núcleo Regional de Educação (NRE) de Pato Branco e à Secretaria Estadual de Educação (SEED), nesta quarta-feira, 5, a partir de 10h.
Medidas adotadas
O chefe do Núcleo Regional de Educação de Pato Branco, Marcelo Oltramari, confirmou que durante a greve os diretores têm garantido que todas as escolas estaduais permaneçam em funcionamento, e que servidores estejam presentes em seus postos. Embora tenha havido adesão de alguns professores ao movimento, em muitas escolas as aulas continuaram normalmente.
“Em algumas instituições, todos os professores aderiram à greve, mas isso foi raro. Outras escolas não tiveram nenhuma adesão e mantiveram suas atividades sem interrupções. Em várias escolas, apenas uma parte dos professores participou da paralisação, mas ainda assim, onde foi possivel, as aulas prosseguiram normalmente”, salientou Oltramari.
Conforme Oltramari, quando necessário, os diretores solicitaram auxílio do Núcleo Regional de Educação. Técnicos do núcleo e professores de diversas disciplinas foram enviados às escolas para apoiar as demandas específicas de cada instituição. Esse suporte incluiu a implementação de aulas mediadas por tecnologia, como aulas online, bem como presenciais.
Apesar de as aulas online serem acessíveis, a presença do aluno na escola é indispensável para ser considerada válida.
“O compromisso da Secretaria de Educação e das escolas foi assegurar que, independentemente da adesão à greve, as atividades educacionais continuassem, utilizando recursos tecnológicos e o apoio de profissionais para manter a qualidade do ensino”, finalizou Oltramari.
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