Foi a única proposta apresentada no leilão, conforme já era previsto entre investidores do setor e membros do próprio governo. O critério do leilão foi de menor tarifa de pedágio. A concessionária levou o trecho com uma oferta de deságio de 8,09% sobre o valor máximo de pedágio que estava definido no edital.
O grupo é formado pelas empresas Conasa Infraestrutura, Zeta Infraestrutura, Construtora Rocha Cavalcante, Engenharia de Materiais e M4 Investimentos e Participações.
A concessão tem prazo de dez anos, sendo prorrogáveis por mais dois. A concessão prevê investimentos da ordem de R$ 1,87 bilhão e custos operacionais de aproximadamente R$ 1,2 bilhão.
A pavimentação da rodovia foi concluída pelo governo no fim de 2019. Trata-se da principal rota rodoviária de escoamento de grãos do País. No fim de seu trecho, a rodovia corre junto de pequeno percurso de 30 quilômetros da BR-230, a Transamazônica, onde acessa os terminais no distrito de Miritituba. A partir dali, a carga que veio pela estrada passa a ser transportada por barcaças, pelo rio Tapajós, de onde acessa o Amazonas e, assim, o Atlântico.
O prazo curto de dez anos de concessão tem uma razão clara: a construção da Ferrogrão, ferrovia que está prevista para ser construída ao lado do traçado da rodovia. A meta do governo era leiloar o projeto ferroviário neste ano, mas há impasses sobre licenciamento ambiental e questionamentos no Supremo Tribunal Federal que têm atrasado o processo.
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