O grupo “Pais Unidos – Meus Filhos Minhas Regras” protocolou ofício na Câmara Municipal de Pato Branco, na quarta-feira (11), solicitando o agendamento de uma audiência pública para promover o debate com especialistas da área da saúde, sobre a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19, em crianças e adolescentes.
O recebimento da correspondência, que apresenta 28 páginas de abaixo-assinados, foi confirmado na sessão ordinária dessa segunda-feira (15). Segundo o documento, “considerando a normativa da Secretaria de Educação, no sentido de que sejam apresentadas as carteiras de vacinação da Covid-19, de crianças e adolescentes, para as escolas municipais, o grupo ‘Pais Unidos – Meus Filhos Minhas Regras’, abaixo-assinado, vem, perante vossa senhoria [presidente da Câmara, vereador Claudemir Zanco], requerer que seja marcada, o mais breve possível, audiência pública visando oportunizar, pelas autoridades, esclarecimentos à comunidade pato-branquense sobre o referido assunto”.
De acordo com o ofício, a data provável da audiência pública é 11 de outubro, às 9h. “Os abaixo assinados, cidadãos de Pato Branco, vem por meio deste ofício requerer a designação de uma audiência pública para promover um debate com especialistas da área de saúde sobre a vacinação contra a covid-19, especialmente acerca da obrigatoriedade de imunização, em crianças e adolescentes, bem como discutir acerca da exigência de apresentação do comprovante de vacinação do covid-19 por ocasião das matrículas escolares, tanto na rede pública quanto particular de ensino, para o próximo ano letivo”.
O documento destaca ainda que “a audiência visa promover um debate estritamente técnico e sem paixões ideológicas acerca da obrigatoriedade da vacina, discussão essa, indubitavelmente, de interesse público. Com efeito, trata-se de um tema que está sendo discutido em diversos municípios do Brasil, razão pela qual Pato Branco também merece promover a presente discussão, onde serão convidados diversas autoridades do município, representantes das secretarias de saúde municipal e estadual, além de profissionais da área de saúde, como médicos e cientistas, destacando-se a presença da Dra. Maria Emília Gadelha (São Paulo/SP), entre outros, tanto favoráveis quanto contrários à vacinação”.