“Queremos confortar os empresários que acham que serão tributados de um lado e de outros. Mas não. A queda do lado das empresas tem que ser robusta, substancial, importante, grande o suficiente para todo mundo entender que estamos fazendo o jogo combinado. Vamos tributar os dividendos, mas vamos reduzir a cobrança de empresas e dos assalariados”, afirmou, em evento virtual organizado pelo empresário Abílio Diniz.
Para o ministro, não faz sentido tributar o trabalhador que ganha R$ 1,9 mil enquanto o milionário paga zero em dividendos. “Depois todos nós vamos fazer filantropia, somos muito bonzinhos e usamos as isenções fiscais para ajudar os pobres. Vamos parar com isso. Vamos tributar mais a nós mesmos e menos aos mais pobres, vamos fazer a coisa direito”, completou.
Guedes voltou a atacar subsídios concedidos a poucas empresas em valores bilionários. “Cada um que fica isento, pesa mais para todo mundo. Essa isenção não é baseada em mérito, mas em cacife junto a governos passados. Não podemos conviver com miséria de um lado e privilégio colossal de outro”, enfatizou.
Comentários estão fechados.