“A gente sabe que tem que fazer isso de uma forma eficiente, justamente para impedir a obsolescência dos quadros da administração pública, que são baseados no contrário, sem compromisso com a qualidade dos serviços, com desperdício e inclusive algumas exigências abusivas contra a população”, afirmou, em audiência pública na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a proposta de reforma administrativa (PEC 32/20). Mais cedo, ele participou de outra audiência na Casa, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.
Guedes criticou a ineficiência que existia em alguns processos, como a prova de vida do INSS, que passou a ser digital no atual governo. “Dos 105 serviços físicos do INSS, todos hoje são digitalizados”, completou.
Ele lembrou que a proposta de reforma não afeta nenhum direito dos servidores públicos atuais, por determinação do presidente Jair Bolsonaro. “O que poderia ser uma reforma dramática que a opinião pública também pedia, com corte de 30% dos quadros ou 25% dos salários, nós nunca absorvemos. Ninguém toca em ninguém que já está trabalhando, temos que respeitar a ordem estabelecida”, repetiu.
Ao iniciar sua fala, o ministro disse que estará atento às contribuições de parlamentares à reforma, mesmo os da oposição. “Vejo a oposição como representante de um segmento da população que merece ser ouvido. Na reforma da Previdência, a oposição nos convenceu sobre não mexer com o BPC. Não temos compromisso com o erro, absorvemos o ponto de vista da oposição e seguimos em frente”, lembrou.
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