Segundo o ministro, considerando a população de 20 milhões de pessoas na floresta, é necessário criar 20 milhões de empregos em preservação.
Guedes ainda afirmou que a transição para a economia verde tem de ser gradual e é preciso até um pouco de complacência, porque será dolorosa para alguns setores tradicionais.
“O abandono de formas antigas de produção é doloroso para alguns setores. Vai haver sofrimento para quem explora mina de carvão e derruba madeira. Precisamos ter um olhar complacente um pouco para essa transição”, disse ele, ao defender que a estratégia para a transição deve ser incentivar a preservação e não punir as ações de degradação ambiental.
Nesse sentido, Guedes defendeu a criação de um mercado de carbono. “Mercado de carbono dará estímulo necessário para preservação de nossas riquezas.”
O ministro também mencionou que o futuro digital e verde vai trazer “mundos novos em grande velocidade”. “Uma empresa de carro elétrico vale mais hoje que a soma das 10 maiores movidas a combustível fóssil.”
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